Na matéria de Angela Boldrini, publicada na Folha de S. Paulo, é destacada a pesquisa do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) que traça um perfil dos universitários transsexuais brasileiros a partir de dados de um levantamento feito em 2018 pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior com estudantes de graduação de todo o país.
Segundo Poema Portela, pesquisadora do Gemaa e doutoranda em sociologia da universidade, não há dados sobre o percentual de transexuais na população brasileira. Ela diz, no entanto, que o levantamento traz a hipótese de uma subrepresentação desse grupo no ensino superior.
“O que a gente pode inferir, considerando um quadro amplo da vulnerabilidade de pessoas trans, é que é um perfil de pessoas que sofre de diversas vulnerabilidades, que muitas vezes acaba evadindo o ensino básico, então entrar na universidade é um passo muito difícil”, afirma ela.
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