Em publicação fruto da parceria entre o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) e a plataforma Nexo Políticas Públicas, os pesquisadores do grupo Jefferson de Freitas, Poema Portela, Izabele Sá e Louise de Lima, junto ao coordenador João Feres Júnior, assinam o artigo “Uma política que não decolou: as ações afirmativas para quilombolas nas universidades públicas brasileiras em 2019”. O texto faz uma análise do acesso precário a políticas de ação afirmativa por parte da população quilombola brasileira.
Assim, não houve aberturas institucionais em escala considerável que viessem a facilitar o acesso do grupo ao ensino superior. Há política de cotas voltada aos quilombolas nas universidades públicas brasileiras, mas somente em algumas instituições.(…) Desde a criação da primeira política especialmente direcionada ao grupo, em 2005, a taxa de crescimento do número de iniciativas não ultrapassou três por ano, sendo que durante quatro anos do intervalo entre 2005 e 2019 não houve sequer uma única implementação desses programas.
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