Em ensaio públicado no Nexo, o Prof. Luiz Augusto Campos, coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares das Ações Afirmativas (Gemaa), analisa a relação da esquerda institucional brasileira com as pautas de raça e gênero e a representação dos movimentos negro e feminista nas lideranças partidárias:
É inegável que os governos de esquerda no Brasil foram historicamente mais eficientes na redução das desigualdades raciais e de gênero do que seus congêneres de direita. Mas isso não reflete somente a maior abertura deles à pauta da equidade de raça e gênero, mas o modo como incorporaram os movimentos sociais no processo de idealização e implementação de suas políticas públicas. As políticas sociais mais bem sucedidas nos últimos tempos foram justamente aquelas que combinaram múltiplos critérios e adotaram uma abordagem que levou em conta a intersecção entre classe, gênero, raça e outros marcadores sociais.
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