Nota sobre a situação da UERJ

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A UERJ é uma das maiores e mais importantes universidades brasileiras. Além de um papel destacado nas mais diversas áreas do conhecimento e na formação de várias gerações de profissionais, também é pioneira na implementação de políticas de expansão do acesso à universidade, tendo sido a primeira a adotar cotas raciais para ingresso nos cursos de graduação e, mais recentemente, também na pós-graduação. Em avaliações nacionais e internacionais consta como uma instituição de excelência, reconhecida pelo valor de sua produção científica e tecnológica, bem como pelas centenas de projetos de extensão e pelos serviços prestados à população fluminense. Apesar de sua inequívoca importância, nossa universidade passa hoje por dificuldades sem precedentes.

É notória a crise pela qual o Brasil está passando e ela se apresenta de maneira aguda no estado do Rio de Janeiro. O não pagamento e o parcelamento de salários de funcionários das áreas técnica e administrativa e dos professores, além da falta de repasses de verbas para manutenção e pagamento das empresas terceirizadas que prestam serviço de segurança e limpeza, têm levado os órgãos de gestão da universidade a adiar sucessivamente o início das aulas no ensino básico e na graduação.

No Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), e em grande parte dos programas de pós-graduação da UERJ, as aulas estão sendo retomadas no inicio de março, em função da vinculação das atividades ao calendário nacional das agências de fomento e avaliação, principalmente a CAPES. O não atendimento às exigências desses órgãos implicaria a inviabilização dos programas, com possíveis corte de bolsas e verbas de pesquisa.

A retomada das aulas não significa, contudo, omissão diante da atual conjuntura. Alunos, funcionários e professores do IESP se reuniram no dia 7 de março e continuarão se reunindo periodicamente para discutir a situação da universidade e do instituto, propor eventos de mobilização e debates públicos de alternativas à crise, bem como para coordenar ações que permitam que as atividades essenciais possam continuar e que as dificuldades sejam enfrentadas coletivamente da maneira mais solidária possível. Além da participação permanente nas instâncias formais da universidade e em espaços como o Fórum de Diretores das Unidades Acadêmicas, apoiamos e estamos engajados nos movimentos de mobilização dos diversos segmentos da UERJ.

Para saber mais sobre a situação da UERJ e acompanhar a agenda de mobilização, recomendamos visitar a página do UERJ Resiste no Facebook. Curta e divulgue: www.facebook.com/uerjresiste

Para acompanhar as decisões institucionais da UERJ, visite a página oficial da Universidade: www.uerj.br

Para saber o posicionamento da associação de docentes e as chamadas/deliberações da Assembleias, consulte a página da Asduerj: www.asduerj.org.br

[:en]UERJ is one of the largest and most important Brazilian universities. In addition to a prominent role in the most diverse areas of knowledge and training of several generations of professionals, she is also a pioneer in the implementation of policies to expand access to university, being the first to adopt racial quotas for admission to undergraduate courses and, More recently, also in graduate school. In national and international evaluations it is recognized as an institution of excellence, recognized for the value of its scientific and technological production, as well as for the hundreds of extension projects and services rendered to the people of Rio de Janeiro. Despite its unequivocal importance, our university is now experiencing unprecedented difficulties.

The crisis that Brazil is going through is acute, and it presents itself acutely in the state of Rio de Janeiro. The non-payment and payment of salaries of technical and administrative staff and teachers, as well as the lack of transfers of funds for maintenance and payment of outsourced companies that provide security and cleaning services, have led the university management bodies to Successively postponing the start of classes in basic education and graduation.

At the Institute of Social and Political Studies (IESP), and in most of UERJ’s graduate programs, classes are being resumed at the beginning of March, due to the linkage of activities to the national calendar of development and evaluation agencies, Mainly to CAPES. Failure to meet the requirements of these bodies would imply that the programs would be unfeasible, with possible cuts in scholarships and research grants.

The resumption of classes does not mean, however, omission in the current situation. IESP students, staff and teachers met on March 7 and will continue to meet periodically to discuss the university and institute situation, propose mobilization events and public debates on alternatives to the crisis, as well as to coordinate actions that allow Activities can continue and that the difficulties are collectively faced in the most solidarity In addition to the permanent participation in the formal instances of the university and in spaces such as the Academic Units Directors Forum, we support and are engaged in mobilization movements of the various UERJ segments.

To know more about the UERJ situation and to follow the mobilization agenda, we recommend visiting the UERJ Resiste Facebook page. Short and spread: www.facebook.com/uerjresiste

To follow the institutional decisions of UERJ, visit the official website of the University: www.uerj.br

To know the position of the teachers’ association and the calls / deliberations of the Assemblies, see the Asduerj website: www.asduerj.org.br[:]

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