O professor do IESP-UERJ Christian Lynch, coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Teoria Política e Pensamento Político Brasileiro (Beemote), concedeu entrevista à jornalista Isabela Cruz, publicada no Nexo Jornal. Na matéria, o cientista político falou respeito do papel das Forças Armadas na crise sanitária no Brasil, e da forma como seus membros foram poupados pela CPI da Covid-19:
É preciso lembrar que, embora a maior parte do período de funcionamento da comissão tenha se dado numa das fases de retórica golpista mais intensas do governo Bolsonaro, já saímos dessa fase. Houve durante muito tempo tentativa de coagir o Congresso debaixo da ameaça de golpe. As Forças Armadas foram objeto de disputa por parte do Legislativo e do Judiciário para serem afastadas da tentação da ilegalidade bolsonarista. Então houve preocupação [dos parlamentares] de não cutucarem a onça. Mas agora estamos na fase centrônica do governo, e é por isso provavelmente que a CPI já se sente menos coagida e mais livre para tratar dos militares.
Leia a íntegra da entrevista, que conta também com a participação do professor Alexandre Fuccille (PPGPAPP-Unesp), na página do Nexo.