O curso aproxima a área de estudos de movimentos sociais aos estudos sociais das ciências (STS), com especial atenção à circulação de categorias, ideias e repertórios entre redes e atores políticos e da sociedade civil, dentro de coalizões e em comunidades de políticas públicas.
O programa se divide em quatro partes: 1) Discussões sobre as relações entre ciência e política lidas pela chave das formas públicas de mobilização de cientistas na sociedade civil e na interação com políticas, partidos e governos; 2) Discussões sobre o papel dos movimentos sociais entendidos como experts coletivos – aí incluídos os conservadorismos – na produção e acúmulo de conhecimento. 3) Literatura nacional e internacional dedicada a estratégias de grupos e discursos de negação sistemática de instituições, autoridades e personagens científicas. 4) Inserção sobre a produção (mais escassa no Brasil que alhures) a respeito das relações entre os usos de evidências em políticas, com especial referência às ideias e categorias em circulação entre academia e burocracia.
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