Artigo de Luiz Fernando de Paula e Tiago Rinaldi Meyer laureado no XXX Prêmio Brasil de Economia

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O artigo Determinantes do Investimento no Brasil em 2007-2017 a partir de uma perspectiva pós-keynesiana: uma análise empírica, assinado pelo Prof. Luiz Fernando de Paula em coautoria com Tiago Rinaldi Meyer (PPGCE/FCE-UERJ), foi reconhecido como melhor artigo pelo XXX Prêmio Brasil de Economia.

O prêmio foi entregue junto a outras láureas durante a solenidade de encerramento do 28º Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia. Entregue anualmente pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), desde a segunda metade da década de 80, o Prêmio Brasil de Economia reconhece trabalhos em quatro categorias: Livro de Economia, Artigo Técnico/Científico, Artigo Temático e Monografia de Graduação. A categoria Artigo Técnico ou Científico premia trabalhos de até 30 páginas que foram publicados em revistas científicas nacionais ou internacionais ou em anais de congresso científico. Confira o resumo do artigo premiado abaixo:

Este artigo avalia empiricamente os determinantes do investimento privado no Brasil entre 2007 e 2017, a partir de uma abordagem pós-keynesiana, buscando testar se o investimento privado das empresas não financeiras foi afetado pelos processos de financeirização e fragilização financeira à la Minsky. Para tanto, utilizando os dados das empresas não financeiras de capital aberto no período analisado, segmentados em grupos setoriais distintos, a função de investimento é testada por dois métodos de estimação: o Método dos Momentos Generalizados (GMM), em que é realizada uma análise agregada, e o método de análise temporal através do Modelo Autorregressivo com Defasagem Distribuída (ARDL), em que são realizadas análises individuais de cada grupo. Os resultados individuais confirmam a hipótese da relação negativa entre financeirização e investimento produtivo; quanto à alavancagem financeira, os modelos que incorporam todas as empresas com e sem a Petrobras apresentaram um comportamento em que maiores níveis de fragilização financeira afetam negativamente o investimento.

Leia a publicação na íntegra na Revista de Economia Contemporânea V.27 (2023)

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