O Prof. Luiz Augusto Campos é autor do artigo A nova Câmara é ainda mais branca do que parece, assinado em parceria com o cientista político Carlos Machado (Ipol-UnB), e publicado na seção Ensaio do Nexo Jornal. No texto, os pesquisadores apresentam dados que demonstram a discrepância entre autodeclaração e heterodeclaração raciais nas eleições.
Uma vez que nas eleições de 2018 ainda não havia quaisquer incentivos na legislação eleitoral para a autodeclaração enquanto preto ou pardo, é possível supor que não houve uma ação instrumental em 2022 na indicação da autodeclaração para obter ganhos eleitorais. Ainda assim, a discrepância entre a autodeclaração e a heterodeclaração racial desses políticos coloca em xeque grande parte das análises feitas sobre os possíveis avanços da bancada negra no Congresso.
O Prof. Campos, coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa (GEMAA), também tratou do tema em entrevista à jornalista Renata Lo Prete no podcast O Assunto, produzido pelo G1.