O Prof. Luiz Augusto Campos assina o artigo A diversificação racial e econômica do ensino superior público brasileiro depois das cotas, junto ao pesquisador Filipe de Oliveira Peixoto, mestre e doutorando pelo IESP-UERJ, publicado na seção Políticas Públicas do Nexo Jornal. No texto, os pesquisadores do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ação Afirmativa (GEMAA) apresentam dados que demonstram os impactos das políticas de cotas na diversificação do ensino superior.
Mas esse processo de diversificação também precisa ser matizado. Desde 2016, há uma relativa estabilidade do percentual de pretos, pardos e indígenas, o que pode indicar a estagnação do processo de diversificação. Vale lembrar, que ainda não atingimos uma proporção de estudantes pretos, pardos e indígenas igual àquela presente na população brasileira. Ademais, outros dados indicam uma distribuição desigual desses estudantes nos diferentes cursos de nível superior