O Prof. Luiz Augusto Campos, coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), publicou um artigo de opinião no jornal Folha de São Paulo, analisando o histórico do levantamento da raça da população brasileira no censo demográfico para ressaltar sua importância na elaboração de políticas públicas voltadas para a redução da desigualdade racial.
Foi na década de 1970 também que os dados censitários permitiram a produção de evidências robustas sobre o papel do racismo na estruturação da sociedade brasileira. Pioneiramente, sociólogos como Carlos Hasenbalg e Nelson do Valle Silva mostraram que pessoas autodeclaradas pretas e pardas tinha bem menos chances de ascender socialmente do que as autodeclaradas como brancas, mesmo quando possuíam origens sociais similares.
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