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Justiça Climática ou Colonialismo Verde?

4 novembro — 18:00 - 20:00

O Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina do IESP-UERJ (NETSAL), em parceria com o Observatório de Geopolítica e Transições Ecossociais (GeoECOS), o Pacto Ecosocial del Sur e o Transnational Institute (TNI), convida para o debate Justiça Climática ou Colonialismo Verde?. Promovido em antecipação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), o evento celebra o lançamento dos dois volumes da Coleção Colonialismo Verde, editada pela Editora Elefante: Geopolítica e transições ecossociais, organizado por Miriam Lang (Universidad Andina Simón Bolívar), Mary Ann Manahan (CRG/Universidade de Gante) e Breno Bringel, e Justiça energética e climática nos países árabes, organizado por Hamza Hamouchene (TNI) e Katie Sandwell (TNI). A organização do lançamento conta ainda com a colaboração da Editora Elefante e da Fundação Rosa Luxemburgo.

Oferecida de modo presencial na Sala Olavo Brasil, a mesa conta com apresentação do Prof. Bringel e de Hamza Hamouchene, e com intervenções de Camila Moreno (Carta de Belém), Fabrina Pontes Furtado (CPDA-UFRRJ), Paulo Petersen (AS-PTA), Julio Holanda (IPPUR-UFRJ), Carmen Castro (PACS) e Gabriela Sarmet (cosmpolíticas).

 

Como vinho velho em garrafas novas, a retórica de mercados de carbono, crescimento verde, soluções baseadas na natureza e energias renováveis encobre uma lógica bem conhecida: extrativismo, pilhagem, desigualdade, empobrecimento, expropriação. Neste livro, vozes proeminentes da pesquisa e do ativismo do Sul Global combatem a hipocrisia dos “Novos Pactos Verdes” do Norte, que, travestidos de sustentáveis e ecológicos, não fazem senão repetir os mesmos métodos de apropriação, crescimento ilimitado e colonialidade do poder. Além de explicitar as assimetrias globais dessa nova faceta “verde” do capitalismo, estas páginas indicam caminhos para uma transição ecossocial verdadeiramente justa, que desmantele as relações extrativistas e coloniais rumo a um futuro anticapitalista e pluriversal.

A publicação pode ser adquirida na página oficial da editora.

 

 

O colapso climático já é visível na região árabe, com secas, incêndios, ondas de calor e enchentes. Uma necessária transição “verde” exigirá o reconhecimento não apenas da responsabilidade histórica do Ocidente industrializado frente ao aquecimento global, mas também do papel dos países emergentes na perpetuação dessa ordem econômica destrutiva. Obviamente, o fardo das “soluções” para a crise não deve ser carregado pelo Sul Global, que, além de ter sido espoliado pela contínua colonização, vem sofrendo de maneira desproporcional os efeitos das mudanças climáticas. A transição justa demanda uma ruptura com os “negócios de sempre”, que protegem as corporações e os regimes autoritários, e exige a adoção de um processo radical de transformação. Não haverá justiça numa economia “verde” sem democracia e autodeterminação energética.

A publicação pode ser adquirida na página oficial da editora.

 

 

Detalhes

Data:
4 novembro
Hora:
18:00 - 20:00
Categoria de Evento:
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Local

IESP-UERJ
Rua da Matriz, 82 - Botafogo
Rio de Janeiro, RJ Brasil
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