Transição democrática: Violência, movimentos sociais e Estado

O curso aborda as interpretações disponíveis na História e nas Ciências Sociais sobre a saída do regime autoritário, em meados dos 1970, até a Constituição de 1988. Trata-se, fundamentalmente, de interrogar o senso comum compartilhado por partes da academia e dos ativismos que tende a reduzir transição política no Brasil a um pacto “intraelites” ou “por cima” da sociedade, rebaixando aquele processo a uma farsa ou coisa equivalente. No lugar dessa perspectiva, busca-se analisar a transição em seus próprios termos, pondo em relevo os dilemas e as apostas em jogo tanto por parte do atores políticos quanto no âmbito da academia. Para tanto, o curso se organiza com ênfase em três temas mutuamente informados: movimentos sociais, violência e Estado.

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