O curso deseja compreender o conservadorismo brasileiro, recorrendo à história do pensamento político nacional entre 1945 e 2010. Inicialmente, emprega-se em primeiro lugar a metodologia de Michael Freeden, que entende ideologias como discursos estruturados a partir de conceitos (“liberdade”, “igualdade”, “autoridade” etc.), cujos significados elas disputam. Mas se dá atenção também à matriz do absolutismo ilustrado, matriz do conservadorismo estatista, fenômeno ideológico tipicamente periférico. Em segundo lugar, o curso desloca o debate do plano mais abstrato dos autores estrangeiros, para se concentrar em brasileiros. O objetivo é dar uma imagem mais concreta de um gênero de ideologia (“conservadorismo”), que comporta pelo menos duas espécies (“estatista” e “societal”). As doutrinas do conservadorismo na história do pensamento brasileiro serão apresentadas pelas vozes de seus mais abalizados representantes desde o fim do Estado Novo até os dias de ontem.
Baixar ementa em PDFIdeologias do pensamento político brasileiro (2): os conservadorismos de Estado e de sociedade (1945-2010)
2022 Semestre 2